No passado dia 22 de novembro, a convite de um colega do curso de PNL (Marco Víctor), iniciei mais um desafio de 21 dias, que poderá ser o início de uma nova etapa da minha vida. Esta nova fase (e para quem me conhece eu adoro fases novas porque não consigo estar muito tempo em fases velhas) é uma fase em que vou experimentar um novo mundo profissional que, embora já não sendo novidade completa ainda não experimentei como profissão, e que vou testar o que acontece se eu der tudo e apostar todos os meus recursos neste caminho. Estou totalmente focada em tempo e atenção.

O que é um bom líder?

Esta questão é, obviamente, muito subjetiva e, quando pensamos no passado mais recente, rapidamente nos lembramos de icons como Steve Jobs que, embora tendo rasgos de genialidade, tendo uma visão muito própria do negócio, tendo uma preocupação quase obsessiva com os produtos que coloca no mercado e que, depois de várias tentativas, conseguiu fazer da Apple uma marca única e com um enorme valor, não se enquadra naquilo que para mim é um grande líder.

Para mim, um grande líder, é alguém capaz de manter uma empresa no caminho do sucesso muito para além da sua vida. Isto só é possível quando se consegue ter uma equipa coesa, a pensar em conjunto, a partilhar os mesmos valores e a definir conjuntamente e em consenso a estratégia. Na minha óptica os líderes tipo salvador da pátria, que garantem a disciplina através da força e da sua personalidade forte, acabam por não conseguir resultados sustentados.

O legado de um bom líder, enraiza-se nos valores e nos princípios da empresa e mantém-se. Temos, ainda hoje, marcas com mais de cem anos de história e que se mantém no topo da tabela a assegurar a sua performance, que já tiveram vários líderes, mas que mantendo os critérios estratégicos empresariais de partilha da responsabilidade, de consenso e de escolha criteriosa de evolução conseguiram manter a performance da empresa. A própria escolha de um novo diretor geral ou líder da empresa deve ser enquadrada neste critérios pois é fundamental que tenha estas características para manter a empresa no mesmo caminho do sucesso.

Os melhores líderes têm como principal preocupação embarcar no projeto as pessoas certas e ouvi-las verdadeiramente, partilhar com elas as principais decisões e analisar os factos como eles realmente são (sem mentiras nem segredos). As decisões devem ser todas tomadas à luz daquilo que são os planos estratégicos da empresa, sem embarcar em sonhos ou em projetos em que a empresa não seja a melhor.

O que é uma cultura empresarial disciplinada?

Numa cultura disciplinada as pessoas sabem o que têm para fazer, conhecem os seus objetivos e estão alinhadas com o caminho a seguir, torna-se quase desnecessário o controlo e a burocracia, pois elas têm a liberdade e, ao mesmo tempo, a responsabilidade de agir em conformidade. A burocracia é, no meu ver, uma forma de compensar a falta de organização e a incompetência de algumas pessoas. Eliminando as pessoas erradas e recrutando as certas para os lugares certos, tendo um bom líder para definir o caminho e unir as pessoas, as empresas deixam de ter necessidade de ter burocracia.

A cultura de disciplina é fundamental, mas nunca baseado num sistema autoritário.

E na tua empresa, como é?

Costuma-se dizer que quem corre por gosto não cansa.

Na minha opinião cansa, mas não stressa. Uma boa noite de descanso e no dia a seguir a força está revitalizada para novas corridas.

Queres saber uma das formas de perceber a diferença? Vê este vídeo que fiz para ti.

Se te sentires perdido(a) neste caminho de mudança ou de procura de novas intenções já sabes...

Mariana Arga e Lima - Coach para ti

Contactos:
marianaargalima@gmail.com
917261188

... terei o maior prazer em acompanhar-te neste processo.

P.S. Se tiveres interesse liga-me já, pois farei uma primeira sessão gratuita, sem qualquer compromisso, para percebermos se faz sentido ou não trabalharmos o teu desafio juntos(as)!

Uma história que ouvi no outro dia, não sei se é verdade ou não, mas é certamente uma optima metáfora para utilizarmos para a nossa vida...

Era uma vez um senhor que morava numa daquelas aldeias da Índia profunda. Nunca tinha visitado nenhuma cidade, nunca tinha visto um prédio, nunca tinha visto a civilização como hoje a conhecemos.

Um dia, cheio de curiosidade de saber como se vivia nessas ditas cidades, resolveu abandonar a aldeia durante alguns dias e partir à descoberta. Foi então visitar a cidade mais próxima.

Quando voltou os restantes habitantes de aldeia, também igualmente curiosos sobre o que se passava fora da sua comunidade, perguntaram:
- Então amigo, como é a cidade?
- É muito confusa, cheia de gente e barulho. Por outro lado tem coisas maravilhosas que nunca tinha visto e que são úteis: os carros, as televisões, os telefones... mas o que eu mais gostei foi uma coisa que eles têm por todo o lado e que serve para dar água. Chamam-lhe torneira. Eu trouxe uma, pois achei tão maravilhoso, que quis trazer para mostrar para todos vocês como funciona.

O senhor então pegou na torneira, tirou as medidas necessárias e fez um buraco na parede onde colocou a torneira. Rodou e nada... o milagre que ele tinha visto acontecer na cidade, não aconteceu ali. Retirou a torneira e fez o buraco um pouco mais acima, na tentativa de que noutro local funcionasse melhor mas... nada aconteceu.
Passou para outra parede pois não percebia o que estava a acontecer.

A desilusão foi total. Ele não percebia como estava a replicar tudo o que tinha visto na cidade e ali não funcionava.

...ou pelo menos mudaram a minha!

Estamos sempre a pensar que não temos tempo para nada, que andamos sempre a correr a fazer tudo e ao mesmo tempo a não fazer nada. Mas será que já paraste alguma vez para ver como ocupas o teu tempo?

Eu fiz o exercício e quando alguém me disse que os nossos minutos de ouro, aqueles em que estamos numa frequência em que recolhemos toda a energia que nos rodeia, eram os primeiros e os últimos minutos do dia, prestei especial atenção ao que fazia nessas alturas.

Mudei radicalmente os meus hábitos nesses horários e efetivamente isso fez toda a diferença na minha vida. Hoje, com o objetivo de alargar o teu leque de opções, gostaria de partilhar contigo os 5 novos hábitos que eu adotei nas minhas manhãs e que te convido a experimentar. Vê o que acontece e depois decide se são boas opções ou não.
A ordem não tem que ser exatamente esta (eu pessoalmente não utilizo esta ordem por uma questão de conveniência familiar).

1 - Quando ouvires o despertador a tocar... levanta-te!

A preguiça é um dos sete pecados mortais. Quando acordamos e deixamos que ela tome conta de nós estamos a dar uma instrução errada ao nosso corpo. Quando acordamos queremos sentir-nos enérgicos e determinados. A melhor forma que o consegui fazer é "saltar" da cama assim que oiço o despertador.

2 - "Obriga-te" que o teu primeiro pensamento do dia seja quão maravilhoso vai ser o dia.

O primeiro comando que dás a ti próprio quando acordas é fundamental para prognosticar como vai correr o teu dia. Pensamentos como "que chatice!!! Lá vem mais um dia de trabalho!!!" que efeitos achas que vão ter no teu dia?
Pensa quantas coisas maravilhosas estão lá fora à espera para te acontecer, como tu és um ser maravilhoso capaz de ultrapassar todos os desafios, como o dia vai ser cheio de alegrias.... enfim, pensamentos potenciadores, que passem boas mensagens para dentro!

3 - Pratica pelo menos 10 minutos de meditação por dia

Para quem é fã desta prática, conseguir mantê-la no dia a dia é maravilhoso. Faz-nos centrar no aqui e agora. Permite-nos conectar com o nosso eu interior.
Se ainda não és fã, aconselho vivamente que experimentes. Obviamente que não tem resultados de um dia para o outro, mas a sua prática repetida, de forma consistente, está cientificamente provado que traz grandes benefícios.

4 - Um bom pequeno almoço, em família, recheado de amor e tranquilidade

Pequeno almoço em tranquilidade? Como é que é possível se todos estamos cheios de pressa para ir para o trabalho e para a escola e para....?
Eu percebo este drama das famílias pois ainda o vivo (mas cada vez menos). Experimentem guardar na vossa agenda um período de tempo tranquilo para manter esta prática e vão ver a diferença de comportamento de todos.
Na prática anterior, da meditação, cada um estabelece a conexão interior. Com a prática de um pequeno almoço em presença plena, estabelecemos a conexão com aqueles que mais amamos. Há coisa melhor do que começar o dia com as conexões mais importantes para nós, todas fortalecidas?

5 - Faz a tua lista de tarefas e dá-lhes prioridades

Depois das conexões todas estabelecidas, chegou a hora de perceber o que há para fazer no dia. Para isso deveremos estabelecer a lista das coisas que queremos fazer e priorizá-las conforme o seu grau de importância.
Depois de estabelecer quais as mais importantes devemos organizá-las ao longo do dia.

ATENÇÃO: Na minha lista, em nenhum destes pontos vês: vê o facebook, lê os emails, vê as mensagens do telemóvel ou de qualquer rede social, vê as notícias, etc
É muito importante que os 5 novos hábitos sejam efetuados antes de permitires que fatores externos influenciem as tuas prioridades ou os teus pensamentos.
Durante o resto do dia irás ter oportunidade de estabelecer estas ligações... mas nos primeiros minutos do dia foca-te no que é mais importante para ti e naquilo que te traz mais para junto das tuas intenções.

Nesta altura acredito que já estás a dizer: " Mas eu não tenho tempo para fazer isto tudo de manhã... eu ando a correr, todos os dias, e mesmo assim chego sempre tarde...".

A primeira coisa que precisas é de pensar diferente. Se pensares que queres muito experimentar estes novos hábitos, então vais encontrar o tempo necessário.
A segunda coisa que poderá ser óbvia de dizer, mas não tão óbvia de fazer é: acorda mais cedo!!! E assim tudo se tornará possível.

A maior parte das pessoas, quando pensa num grande líder, pensa num visionário, em alguém que tem uma ideia totalmente disruptiva face ao passado e que é capaz, através das suas capacidades de persuasão, de levar todos atrás das suas ideias e assim revolucionar o mundo.

Mas será que tem que ser assim? Será que esta é a melhor forma de liderar uma empresa?

Provavelmente, se me perguntassem isto há 10 anos atrás eu diria que sim. Não só acreditava nisto, como queria muito ser uma pessoa dessas, que tinha ideias fora da caixa e que levava os outros a acreditar nas minhas ideias malucas de forma incondicional.

Mas hoje já não acredito nestas atuações como sendo as melhores do ponto de vista empresarial. Hoje acredito que é na diversidade de opiniões que nós crescemos e aprendemos, é juntando a força de todos os colaboradores que as empresas crescem e evoluem. Os melhores líderes são aqueles que trabalham em equipa, aqueles que sabem retirar o melhor de todos os que estão à sua volta, mantê-los satisfeitos e unidos num caminho comum. Os melhores líderes sabem colectar as ideias de todos e manter uma cultura empresarial que reuna de forma inequívoca o melhor de cada colaborador.

Um bom líder não se sente especial, sente-se rodeado de pessoas especiais. Sente-se capaz de reunir os melhores e de os conseguir manter ao mais alto nível.

Não é muito melhor ter vários cérebros especiais e motivados a ter boas ideias para levar uma empresa? Qual a vantagem de reunir todas estas obrigações numa cabeça só?

Como funciona a empresa onde trabalhas? Ainda é o patrão que toma as decisões fechado no gabinete? Ou já há debate de ideias e discussão de estratégias?