O problema não é o que te acontece... é a forma como tu reages ao que te acontece

novembro 27, 2018


Há muitas coisas que nós não controlamos. Há muitas coisas que são totalmente condicionadas por fatores externos em que nós não temos qualquer influência.
Por exemplo, se está a chover ou a fazer sol, se está calor ou frio, se é verão ou inverno, se o semáforo está verde ou vermelho, se está transito ou não, se o meu colega do lado teve um boa noite de sono ou não, etc.


Mas há uma coisa que eu consigo controlar e nunca me posso esquecer disso: eu posso controlar a minha reação a estes factos. Se estiver a chover eu posso levar o guarda-chuva. Se for inverno eu posso levar mais um casaco. Posso sair de casa mais cedo para que, mesmo que apanhe trânsito, chegue ao meu destino a horas. Enfim, penso que perceberam a ideia…


No entanto, há pessoas, aquelas que são as eternas vítimas, que se estão constantemente a queixar daquilo que lhes acontece. Qualquer fator externo é uma boa desculpa para não conseguirem atingir os seus objetivos.
Muitas vezes, mesmo antes de não conseguirem, já estão a dar as desculpas todas. E muitas vezes apresentam-nas como factos e não percebem como podem reagir de forma diferente a esses pontos que não controlam (ou, talvez, seja apenas mais confortável não perceberem)


Quando marco uma reunião oiço tantas vezes: “Não, a essa hora não consigo porque vou apanhar muito trânsito e chegar atrasado”. Eu já nem ligo porque já sei com o que conto, mas a minha vontade é perguntar :”Como assim?!?! Se te levantares mais cedo da cama, de certeza que chegas a horas. Eu também apanho trânsito e lá por isso não chego atrasada”.




Nos vendedores, este tipo de comportamento é crítico, mas infelizmente muito comum.


Na maioria das empresas com que trabalho, lançamos muitas vezes aos comerciais o desafio de aumentarem significativamente o volume de vendas. A primeira atitude da grande maioria dos comerciais é justificar-me com grande veemência porque é que isso é impossível.


A zona de conforto é para todos os seres humanos, como o próprio o nome indica, muito confortável. Naturalmente queremos todos ficar debaixo da saia da mãe, sentir-nos protegidos.
Correr riscos, fazer coisas diferentes daquelas que estamos habituados a fazer, aceitar desafios, não é fácil para ninguém.
No entanto há quem abrace novos desafios de braços abertos, pondo os seus receios de lado. Mas há quem se agarre, com todas as suas forças, à sua zona de conforto.


Aqui está uma grande diferença entre uma pessoa de sucesso e uma pessoa de menos sucesso.


Voltando ao exemplo dos comerciais, um comercial de sucesso quando é desafiado a aumentar as suas vendas de forma significativa, começa de imediato a pensar no como vai conseguir.


As perguntas que fazemos ao nosso cérebro são muito importantes. O nosso cérebro não nos deixa nunca sem uma resposta e, por isso, se fizermos as perguntas certas, vamos conseguir encontrar a chave para qualquer fechadura.


Mas atenção! As perguntas que fazemos são muito importantes.


Em resumo, percebam que não são uma vítima daquilo que vos acontece. Vocês não controlam o que vos acontece, mas controlam totalmente o que fazem com isso. Controlem o que dizem ao vosso cérebro e tenham muito cuidado com as perguntas que fazem a vocês mesmos.


Estes são alguns dos pontos que separam as pessoas de sucesso. Se tens curiosidade sobre este tema, ouve este meu vídeo em que falo um pouco mais sobre o assunto

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