A perfeição é inimiga do sucesso

novembro 01, 2018



Quando começamos a pensar em algo novo, ou em algo que está fora da nossa zona de conforto, as pernas tremem, os braços suam e sentimos umas borboletas na barriga...


Há inúmeras reações que podemos ter:
1)   Há quem siga de uma forma aventureira, sem qualquer preparação;
2)   Há quem fique completamente bloqueado e não faça mesmo nada;
3)   Há quem procure mais informação para tentar perceber os riscos que poderá estar a correr e fica parado a pensar no assunto;
4)   Há também quem vá andando devagar, pé ante pé, tentando perceber os novos terrenos, não ficando paralisado, mas também não avançando sem rede.
E hoje, o meu discurso é para aqueles que não dão um passo, que ficam totalmente paralisados, até se encontrarem completamente preparados, até encontrarem o momento perfeito, quando tudo estiver estudado e sabido, quando o resultado do trabalho irá ser perfeito… enfim os perfeccionistas paralisados.
Mas tenho que partilhar convosco um pensamento atribuído a Salvador Dali “Não tenha medo da perfeição. Você nunca a vai atingir”.
A perfeição não existe. É o nosso horizonte desejado, algo que está lá longe, mas que não chegaremos lá nunca. Algo do qual queremos sempre nos aproximar, que queremos estar cada vez mais perto, mas que nunca conseguiremos atingir totalmente. É um ponto imaginário.
O pior é que há muita gente que não interiorizou esta mensagem e que continua a procrastinar as suas decisões à espera do momento certo.
Pois então se estivermos à espera de lá chegar para agir, vamos estar sempre parados e sempre paralisados por medos que não nos vão permitir avançar. Temos de acabar com isto!
Arriscar é fundamental para evoluir!
Para evoluir e para nos aproximarmos da perfeição, uma das coisas mais importantes é mesmo a experimentação. A melhor forma de aprendermos é com o erro. Para isso é fundamental correr riscos, avançar sem ter a total certeza do que estamos a fazer e do resultado que vamos obter, tomar decisões sem ter os dados todos nas mãos, saltar do avião sem ver o chão onde vamos aterrar… mas com o pára-quedas nas costas.
Não quero com isto dizer que vamos ter de ser loucamente aventureiros e que devemos largar-nos aos leões sem perceber se eles estão presos. Claro que temos que ter algumas precauções, pensar bastante, principalmente sobre decisões estruturantes da sua vida. Mas não pode deixar que os medos de que não saia perfeito nos paralisem.
Arrisque, seja ousado!

E quando comete um erro não se martirize, veja a lição que pode retirar do erro e continue o caminho!

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