A importância das suas escolhas

outubro 02, 2018



Ontem estive em sala com alguns dos empresários que acompanho periodicamente. Foi um dia muito interessante, de grande partilha de conhecimento entre todos e com muitas experiências partilhadas.

Um dos pontos que falámos várias vezes ao longo da sessão foi o poder das escolhas que fazemos.

A sessão foi uma sessão de planeamento do 4º trimestre. Serviu essencialmente para traçar os objetivos para o último trimestre de 2018 e definir o plano de execução para atingir esses objetivos.

Ao longo da sessão, senti que havia empresários que não assumiam verdadeiramente a responsabilidade sobre os seus negócios e que sentiam que estavam dependentes dos ventos de fora na evolução dos seus negócios.

Será que é esse o seu caso? Também sente que não vale a plena traçar objetivos e fazer um plano porque nada depende de si e nada corre como planeado?

Dizem os gurus da gestão que ter um mau plano é bem melhor do que não ter plano nenhum!
Bryan Tracy, um dos maiores especialista nestas áreas concluiu, dos estudos que fez baseado no trabalho de várias décadas com empresas e empresários, que fazer um plano aumenta em 10x os resultados da empresa.

E mesmo assim, será que vale a pena correr o risco de não ter um plano?

Como definir os objetivos?

Tendo como base a sua empresa, e a visão que tem para a sua empresa, no próximo trimestre os resultados da empresa deverão ser... este é o raciocínio que deverá ter para definir os objetivos.

A pergunta seguinte deverá ser:

Como? Como é que vou conseguir alcançar estes objetivos?

Então deve definir o plano de execução para atingir os objetivos. O que vão fazer, quem vai executar e quando.

E aqui começa a prevalecer o poder das escolhas. Há duas escolhas que tem de fazer constantemente.

1) O que fazer e o que não fazer
2) O que fazer primeiro e o que fazer depois

São estas escolhas que vão condicionar o seu resultado.

É muito importante perceber que deve tomar as rédeas do seu negócio, que não o deve deixar na mão dos clientes.
Deve ter a capacidade de escolher quem são os clientes com que quer trabalhar e quais as regras do negócio, quais as margens mínimas com que está disposto a trabalhar,  qual o esforço que está disponível para fazer.

Todas as escolhas têm consequências e por isso devem ser feitas de forma consciente, com análise crítica às vantagens e desvantagens.

Ontem alguém me dizia:
"Mas os meus clientes pedem um orçamento, negoceiam até ao cêntimo e depois querem a entrega para ontem".
E vocês querem trabalhar com clientes assim? São escolhas que fazem e que têm que ser conscientes.
Lembrem-se é que têm sempre alternativas. Se como estão não os satisfaz totalmente, têm que procurar outras alternativas através da pergunta COMO?.

Nos negócios como na vida, é importante mantermos a consciência que eu não TENHO QUE nada! Tudo na vida são escolhas e essa consciência fará de nós pessoas muito mais conscientes e acima de tudo com noção de propriedade.

Se as escolhas são minhas, o controlo é meu! 

Senão correu bem da primeira forma eu posso fazer de outra forma, e de outra, e de outra... até acertar. E como dizia Thomas Edison: "desistir depois de 700 tentativas falhadas? Nem pensar. Isto quer dizer que já estou mais próximo do que nunca da solução. Já sei 700 formas que não funcionam".


A nível empresarial aquilo que eu defendo é que todas as escolhas devem ter um objetivo claro e mensurável. Todas as ações que fazem devem ter um resultado esperado que deve ser monitorizado.
Ao longo do tempo a monitorização das vossas ações, provenientes das vossas escolhas, vai permitir que tomem consciência de que forma elas influenciam os vossos resultados.

Esta sistematização vai permitir que as vossas escolhas sejam cada vez mais fundamentadas pela estatística passada e que, por isso, cada vez sejam decisões mais informadas e acertadas.

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